quinta-feira, 24 de outubro de 2019

ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO






ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO


O trabalho é o meio pelo qual o homem consegue suprir suas necessidades.

É através dele que a grande obra da criação Divina se torna perceptível. Deus criou o mundo trabalhando. Se observarmos bem veremos que essa criação seguiu um padrão lógico e racional de tal forma que na natureza o ecossistema se desequilibra quando a racionalidade é afetada pela ação do homem.

Dentro de uma empresa o processo é o mesmo. O trabalho deve seguir uma ordem racional, lógica e padronizada. De acordo com esses princípios o resultado tende a ser altamente produtivo e compensador. Não é possível iniciar uma tarefa sem saber qual o resultado que se espera dela, qual o fim que ela proporcionará. Então para determinarmos que alguém faça alguma coisa é necessário antes saber qual o fluxo desse trabalho para que ele possa ser complementado e ao mesmo tempo complementar outro.

Uma maneira simples de definir o rumo que deve tomar uma tarefa é descrevê-la em partes. Cada parte será conhecida como um processo. Cada processo deverá ser acima de tudo, concluído para seguir ao processo seguinte. Essa descrição poderá ser representada graficamente por uma figura conhecida como fluxograma. O fluxograma representa o caminho que percorre uma atividade demonstrando passo a passo cada etapa da atividade integral.

Após realizar a representação gráfica da atividade podemos fazer o mesmo escrevendo simplesmente aquilo que executamos diariamente. Para cumprir essa etapa devemos responder algumas perguntas que servirão de base para descrever toda a atividade.

O QUE FAÇO? – COMO FAÇO? – POR QUE FAÇO? – QUANDO FAÇO?

Seguindo essa metodologia e respondendo essas perguntas, teremos elementos suficientes para montarmos aquilo que chamamos de procedimento operacional.

O procedimento operacional é um instrumento valioso nas empresas porque padroniza as ações impedindo que anomalias ocorram por falta de ordem.

O trabalho racional é desenvolvido de acordo com as premissas – TAREFA – TEMPO – PROCEDIMENTO – PESSOA. Definir claramente a tarefa a ser executada, medir o tempo de execução, descrever a forma como a tarefa deverá ser executada e treinar adequadamente a pessoa que irá realizar.

Veja que há um inter-relacionamento entre os elementos constitutivos.

Agora é só começar e evoluir...

Boa sorte!

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

A EDUCAÇÃO PARA OS NOVOS TRABALHADORES





A educação para os novos trabalhadores

Muito se discute sobre a formação da mão de obra para o mercado de trabalho. Fala-se muito sobre capacitar os jovens. Contudo, está faltando uma análise um pouco mais profunda sobre a verdadeira educação a ser ministrada aos futuros trabalhadores.

Diante das inovações tecnológicas, constantes, é possível que em 30 anos grande parte das profissões atuais deixarão de existir. Também, os modelos atuais de gerenciamento de pessoas, baseados na tarefa, não sejam capazes de lidar com a complexidade vindoura.

Nos dias atuais vivemos um nível de comunicação interpessoal com pouco som de voz humana e muito som de teclas. Ao teclar, as palavras são encurtadas para economizar espaço na telinha ou, para ganhar tempo. Com hábitos muito diferentes do passado essa geração ao chegar ao mercado de trabalho, será recebida com conceitos gerenciais de 100 anos atrás. Certamente haverá um impacto muito grande. Como gerar motivação no ambiente de trabalho se os mecanismos são antiquados? Ainda se busca punição pelo fato de o trabalhador pausar o trabalho, por exemplo.

Uma nova escola deve surgir para educar os empregadores a lidar com seus futuros empregados. Ao pensar em formar empregados as empresa andaram para trás. Cada trabalhador bem formado é gerenciado por empregador sem nenhuma capacitação. Ao colocar seus conceitos antiquados na empresa, o empregador acaba por tolher a criatividade, mãe da inovação. Isso por sua vez se reflete nos resultados de médio e longo prazo.

A educação terá que inverter a ordem. Empresários deverão ser capacitados antes de fomentar a ideia de empresariar. Aí o ciclo se completará.

Boa sorte!!


quinta-feira, 10 de outubro de 2019

MERCADO COMPETITIVO



MERCADO COMPETITIVO

Qualquer produto possui seu próprio mercado. Assim, temos o mercado de eletrodomésticos, de carne, de aço, de veículos etc. O consumo do produto dentro do mercado está ligado a dois fatores cruciais: a oferta e procura.
A oferta e procura são determinantes para o funcionamento dos mercados. Naturalmente o que determina maior oferta ou demanda é o preço. Embora o preço seja fundamental, há que observar outros fatores que influenciam o consumo. A preferência do consumidor, é um deles.
Dentro de um mercado competitivo as empresas devem usar todo esforço de marketing e a influência de suas marcas para fidelizar os consumidores. Nessa competição, as empresa devem usar de diferenciação estratégica. Ou seja, atacar em diferentes frentes, de modo a surpreender os concorrentes e alcançar o consumidor.  Por essa via, devem passar a tecnologia do produto, o preço, o serviço agregado, a marca, o canal de marketing, entre outros.
Num mercado competitivo todos tendem a ganhar, principalmente o consumidor, que terá maior poder de escolha.
Atenção! Seja qual for o seu produto, jamais subestime a capacidade crítica do consumidor. Somente ele poderá definir a longevidade de sua marca ou não.

Boa Sorte!!

Claudio Marques.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

DO MIMEÓGRAFO À IMPRESSORA 3 D.



Do mimeógrafo à impressora 3 D.

Você jovem leitor, certamente não faz ideia do que seja ou tenha sido um mimeógrafo. Para acalmar sua curiosidade, vou explicar. O mimeógrafo foi uma tecnologia de ponta em impressão em larga escala num ambiente corporativo. Foi um sucesso nas empresas e escolas.

O sistema era bem simples. Precisava de uma folha de estêncil, uma máquina de datilografar, um datilógrafo dos bons, uma garrafa de álcool, folha de sulfite e o mimeógrafo. O processo era mais simples ainda. Colocava-se a folha de estêncil na máquina de datilografar, escrevia-se o texto (sem errar uma virgula senão, perdia o estêncil e tinha que começar de novo em outro), depois colocava o estêncil no mimeógrafo, umedecia a esponja com o álcool e girava a manivela, revelando a impressão na folha de sulfite. Simples!!!

Para que serve a experiência de alguém, em mimeógrafo, diante das novas tecnologias de impressão?
Isso me faz crer que a experiência de um profissional de nada serve se ele não estiver adaptado aos novos conceitos e tecnologias. Se a mente e o coração não estiverem sintonizados no novo, de nada adiantará ter muita “experiência”.

A evolução é natural e não temos como evitar. Nesse sentido, os profissionais veteranos devem deixar de lado a experiência e se jogarem na experimentação do novo. Ajustarem-se aos novos modelos evitando comparações equivocadas com os paradigmas do passado.

A maior contribuição que um veterano pode trazer aos jovens é o exemplo de aceitação e capacidade de adaptar-se.

Depois do mimeógrafo quanta coisa passou até chegarmos à impressora 3 D? E quanto mais passará após essa tecnologia?

É hora de limpar as teias de aranha dos pensamentos e engajar. Acredite, o melhor ainda está por vir!!

Um abraço e boa sorte!

Claudio Marques.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

QUAL SENTIDO EM REDUZIR O CUSTO E NÃO REPASSAR AO PREÇO?


Qual o sentido em reduzir o custo e não repassar no preço?



A redução do custo é a busca constante de qualquer empresário. Gastar menos com insumos, com despesas administrativas e comerciais são temas constantes em qualquer reunião ou bate-papo de negócios. Entretanto, vale um questionamento interessante: Se consegue reduzir o custo do produto, por que isso não se reflete no preço?
A meu ver é simples. A margem de lucro se eleva e se imagina com maior ganho. Desta forma, o faturamento não cresce, uma vez que a quantidade de unidades vendidas tem pouca variação em função do preço.
Todavia, com o preço menor, o aumento das vendas se torna real, que vai impactar no faturamento e consequentemente em maior lucro. Embora tenha um ganho menor em cada produto, terá um ganho em escala pelo crescimento das vendas. O lucro crescerá não pela margem e sim pela quantidade de unidades vendidas.
Repassando para o preço as conquistas de redução de custos, você aumenta o interesse do público em sua empresa. O crescimento das vendas se refletirá no futuro.
Não é tão difícil chegar a essa conclusão.
Boa sorte!!
Claudio Marques