Muito se discute sobre a
formação da mão de obra para o mercado de trabalho. Fala-se muito sobre
capacitar os jovens. Contudo, está faltando uma análise um pouco mais profunda
sobre a verdadeira educação a ser ministrada aos futuros trabalhadores.
Diante das inovações
tecnológicas, constantes, é possível que em 30 anos grande parte das profissões
atuais deixarão de existir. Também, os modelos atuais de gerenciamento
de pessoas, baseados na tarefa, não sejam capazes de lidar com a complexidade
vindoura.
Nos dias atuais vivemos um nível
de comunicação interpessoal com pouco som de voz humana e muito som de teclas. Ao
teclar, as palavras são encurtadas para economizar espaço na telinha ou, para
ganhar tempo. Com hábitos muito diferentes do passado essa geração ao chegar ao
mercado de trabalho, será recebida com conceitos gerenciais de 100 anos atrás. Certamente haverá um impacto muito grande. Como gerar motivação no ambiente de trabalho
se os mecanismos são antiquados? Ainda se busca punição pelo fato de o
trabalhador pausar o trabalho, por exemplo.
Uma nova escola deve surgir
para educar os empregadores a lidar com seus futuros empregados. Ao pensar em
formar empregados as empresa andaram para trás. Cada trabalhador bem formado é
gerenciado por empregador sem nenhuma capacitação. Ao colocar seus conceitos
antiquados na empresa, o empregador acaba por tolher a criatividade, mãe da inovação. Isso por sua vez se reflete nos resultados de médio e longo prazo.
A educação terá que inverter
a ordem. Empresários deverão ser capacitados antes de fomentar a ideia de
empresariar. Aí o ciclo se completará.
Boa sorte!!
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