Do mimeógrafo à impressora 3 D.
Você jovem leitor,
certamente não faz ideia do que seja ou tenha sido um mimeógrafo. Para acalmar sua
curiosidade, vou explicar. O mimeógrafo foi uma tecnologia de ponta em
impressão em larga escala num ambiente corporativo. Foi um sucesso nas empresas
e escolas.
O sistema era bem simples.
Precisava de uma folha de estêncil, uma máquina de datilografar, um datilógrafo
dos bons, uma garrafa de álcool, folha de sulfite e o mimeógrafo. O processo
era mais simples ainda. Colocava-se a folha de estêncil na máquina de
datilografar, escrevia-se o texto (sem errar uma virgula senão, perdia o estêncil
e tinha que começar de novo em outro), depois colocava o estêncil no mimeógrafo,
umedecia a esponja com o álcool e girava a manivela, revelando a impressão na
folha de sulfite. Simples!!!
Para que serve a experiência
de alguém, em mimeógrafo, diante das novas tecnologias de impressão?
Isso me faz crer que a
experiência de um profissional de nada serve se ele não estiver adaptado aos
novos conceitos e tecnologias. Se a mente e o coração não estiverem sintonizados
no novo, de nada adiantará ter muita “experiência”.
A evolução é natural e não
temos como evitar. Nesse sentido, os profissionais veteranos devem deixar de
lado a experiência e se jogarem na experimentação do novo. Ajustarem-se aos
novos modelos evitando comparações equivocadas com os paradigmas do passado.
A maior contribuição que um
veterano pode trazer aos jovens é o exemplo de aceitação e capacidade de
adaptar-se.
Depois do mimeógrafo quanta
coisa passou até chegarmos à impressora 3 D? E quanto mais passará após essa
tecnologia?
É hora de limpar as teias de
aranha dos pensamentos e engajar. Acredite, o melhor ainda está por vir!!
Um abraço e boa sorte!
Claudio Marques.
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